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Remilitarização do Japão


Já fazem 70 anos que o Japão assinou a carta de rendição instituída pelos EUA, pondo fim a uma guerra que causou muitas perdas para o país, e este Então, a partir daí, o Japão decidiu trilhar um caminho pacífico, optando por abandonar sua história imperialista e militar em direção ao futuro de cooperação. Mas a situação atual pode mudar devido ao fortalecimento de um antigo inimigo do país, a China.


A China vem crescendo em grande ritmo nos últimos anos, mas até que ponto esse crescimento pode servir de ameaça para o Japão? Os países dividem uma história conflituosa, a China foi invadida duas vezes pelo Japão, sendo a segunda guerra sino-japonesa, a pior de todas. E, até hoje, a relação entre os países é cercada de revanchismo pelos acontecimentos do passado. Em meio a esta relação conflituosa, o Japão teme que a ameaça possa se tornar real, e por isso atualmente, busca maior investimento no campo militar.


Com o fim da Segunda Guerra, o Japão confiou sua defesa de seu território aos EUA por muitos anos. Mas devido à aproximação da China com os EUA, o Japão tem se mostrado receoso em ceder completa segurança aos norte-americanos. Analisando esta questão sob a ótica neorrealista de Kenneth Waltz, pode-se ver que o Japão está correto em tentar ser mais independente dos EUA, pois o Sistema Internacional é anárquico e cada país age em prol de seus próprios interesses, cujo propósito desconsidera que um país confie sua segurança a outro. Sendo assim, não nenhuma há garantia real de que os EUA ajudariam o Japão em caso de possível conflito com a China.

O Japão é o nono país do Sistema Internacional que mais investe em armamentos. Neste ano, o primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, aprovou um plano para aumentar o orçamento militar em 2%. e Além disso, este é o terceiro aumento de armas feito desde que Abe subiu ao poder em 2012. O novo plano inclui a compra de novos aviões de combate F-35, aeronaves de vigilância e novos veículos anfíbios, similares aos da marinha estadunidense. Portanto, pode-se identificar que ainda há um longo caminho para o Japão trilhar antes de ser confirmada a sua remilitarização. A atuação pode ser considerada arriscada para o Sistema Internacional como um todo, mas ao mesmo tempo, pode se mostrar vantajosa para o Estado. Isto causará grandes mudanças nas relações do extremo Oriente, principalmente na relação do Japão com seus vizinhos.



REFERÊNCIAS


http://www.mintpressnews.com/japanese-remilitarization-means-asia-world/193370/


WALTZ, K. N. O homem, o estado e a guerra: Uma análise teórica. São Paulo: Martins Fontes, 2004.


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