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Resenha: O Jogo da Imitação

Lançamento: 5 de fevereiro de 2015.

Dirigido por: Morten Tyldum.

Elenco: Benedict Cumberbatch, Keira Knightley, Matthew Goode.

Gênero: Biografia, Drama.

Nacionalidade: EUA, Reino Unido.

Em homenagem aos 70 anos do fim da 2ª Guerra Mundial, a resenha de hoje é do filme O Jogo da Imitação. O filme, dirigido por Morten Tyldum, é uma cinebiografia sobre o matemático inglês Alan Turing (Benedict Cumberbatch), o qual foi pioneiro nos estudos da ciência da computação, e tinha a finalidade de decodificar os códigos de guerra utilizados pelos nazistas. O filme obteve várias indicações aos principais prêmios da indústria cinematográfica, incluindo a indicação ao Oscar de melhor ator para Benedict Cumberbatch e melhor atriz coadjuvante para Keira Knightley.


A história do filme começa no pós 2ª Guerra Mundial, onde um “assalto” foi reportado na casa de Turing, porém constatou-se que nada foi roubado. Isto acaba levantando suspeitas para o detetive Nock (Rory Kinnear), que passa a investigar o matemático.


O filme então volta à 1939, quando a guerra é declarada, mostrando Turing, em uma entrevista de emprego na Indústria Bletchey de Rádio. Assim, ele passa a integrar a equipe inglesa que busca decodificar as mensagens nazistas que eram enviadas através de uma máquina denominada “Enigma”. Por seu jeito antissocial e excêntrico, acaba ganhando a antipatia do grupo e começa a trabalhar sozinho em uma máquina que seria capaz de decodificar os códigos da Enigma. Porém, a falta de recursos para dar continuidade no projeto, o leva a escrever uma carta para Winston Churchill, que logo o designa como líder da equipe.


Para recrutar mais pessoas, Turing faz uma seleção diferenciada de candidatos. Nesse momento, ele conhece Joan Clarke (Keira Knightley), que se destaca entre os demais candidatos e passa a integrar a equipe, sendo uma das grandes incentivadoras de seu projeto.


As mensagens enviadas pelos nazistas tinham sua decodificação mudada todos os dias, o que dificulta o trabalho da equipe. Quando finalmente a máquina – denominada Christopher – é finalizada, outro problema aparece: a mesma não consegue descriptografar as mensagens alemãs e Turing passa a ser perseguido pelo comandante Denniston (Charles Dance).


Após muito trabalho, a equipe consegue descriptografar as mensagens. Porém, eles mantêm a descoberta em segredo, mantendo a Inglaterra em posição desfavorável, para que não levantasse suspeitas e, assim, pudesse utilizar as informações obtidas com a de decodificação em conflitos de maiores proporções, e o que seria definitivo para vencer os alemães.


O filme acaba interligando as três fases da vida de Alan: a adolescência, durante a 2ª Guerra Mundial e o pós-guerra, mostrando além do conflito mundial, os conflitos pessoais que o personagem vivia. O detetive Nock acaba descobrindo que Alan Turing é homossexual, fato que resultou em um processo criminal por atentado ao pudor – era considerado ilegal no Reino Unido –. Não querendo ir para a prisão, Turing optou pelo processo de castração química.


Em 2013, a Rainha Elizabeth II concedeu a Alan Turing um póstumo perdão real. Turing é considerado como um dos grandes influentes da ciências da computação e suas ideias tiveram papel muito importante na criação do computador. Com um roteiro que interliga muito bem as fases da vida de Turing, o filme mostra o outro lado da guerra e faz com que os espectadores se envolvam com as pesquisas realizadas para a solução da Enigma e com os conflitos pessoais do personagem.


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