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Imigração na Ásia


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Quando tratamos de casos relacionados à cultura, precisamos perceber os conflitos – sociais e políticos – que surgem a partir dos choques culturais. Para entender as Relações Internacionais contemporâneas, no que tange ao âmbito da globalização, é necessário perpassar pelas trocas culturais, que hoje são mais densas e efetivas. Porém, um caráter apresentado nos câmbios culturais, que em determinadas situações é visto como negativo por algumas nações, é a questão da imigração.


Hoje temos casos de imigração muito intensos no cenário europeu, além das questões históricas entre México e EUA. Contudo, recentemente, regiões asiáticas vêm enfrentando um verdadeiro jogo de “empurra-empurra” em relação ao grupo de 300 emigrantes, composto por rohingyas (minoria muçulmana considerada uma das mais perseguidas do mundo pela ONU) e de pessoas que tentam escapar da miséria em Bangladesh ou são reféns de traficantes na região.


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Malásia e Indonésia já abrigaram cerca de 6 mil imigrantes, com o apoio das Nações Unidas, porém esses Estados tem tomado atitudes contrárias quanto à imigração, por exemplo, não aceitam que barcos de procedência duvidosa cheguem à costa marítimas. Além disso, outras regiões próximas não aceitam comportar os imigrantes. Recentemente o Papa Francisco reforçou que os países próximos são a única ajuda dessas pessoas. Para ele, os imigrantes estão enfrentando “grave sofrimento” e encorajou a comunidade internacional a auxiliar os Estados que já ofereceram ajuda.


Antônio Guterres, o Alto Comissário da ONU para refugiados, apresentou um apelo para que Indonésia, Malásia e Tailândia permitam o desembarque dos refugiados retidos em suas costas. Os três países, junto com dez nações do bloco regional da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) devem procurar fortalecer as operações de busca e resgate das embarcações de migrantes e "facilitar um desembarque seguro”.


A ONU pressiona de um lado, em acordo com algumas autoridades, enquanto os governos desses países afirmam que não possuem capacidade de (re)abrigar os refugiados. Ban Ki-moon, secretário geral das Nações Unidas, reitera que “o direito internacional proíbe os países de encaminhar os refugiados aos países de origem, pois isto representaria a expulsão dos refugiados. Eles têm direito a reconhecimento”.


Nesse sentido, percebe-se que a visão da ONU para os refugiados gira em torno da aceitação e reconhecimento da pessoa humana, antes mesmo do reconhecimento à nacionalidade. Esta visão permite que exista a idealização de um ambiente de compartilhamento de culturas e aceitação das diferenças culturais, sem que haja necessidade de exclusão social.




REFERÊNCIAS

France Presse. Milhares de imigrantes abandonados seguem à deriva no sudeste da Ásia. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/05/milhares-de-imigrantes-abandonados-seguem-deriva-no-sudeste-da-asia.html> Acesso em: 26 mai 2015.

KARUMBA, Tony. ONU faz apelo a países da Ásia por socorro a imigrantes. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/onu-faz-apelo-a-paises-do-sudeste-asiatico-por-socorro-a-imigrantes> Acesso em; 26 mai 2015.

Papa Francisco pede ajuda para imigrantes abandonados. Disponível em: <http://internacional.estadao.com.br/noticias/europa,papa-francisco-pede-ajuda-para-imigrantes-abandonados-na-baia-de-bengala,1693321> Acesso em: 24 mai 2015.

Estadão de São Paulo. Imigrantes navegam à deriva pela Ásia. Disponível em: <http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,imigrantes-navegam-a-deriva-pela-asia,1689079> Acesso em: 26 mai 2015.


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