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A Retirada de Cuba da Lista de Países Patrocinadores do Terrorismo


Cuba foi inserida na lista de países patrocinadores do terrorismo em 1982, quando o presidente dos Estados Unidos na época, Ronald Reagan, desenvolveu políticas de luta contra grupos guerrilheiros na América Central como foco de sua Política Externa. Segundo os Estados Unidos, Cuba estaria ajudando e treinando forças de oposição aos governos eleitos democraticamente. Além disso, os norte-americanos utilizaram outras explicações para justificar a inserção de Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo, por exemplo, o discurso de que o país caribenho mantinha com alguns grupos considerados incentivadores do terrorismo internacional.


De acordo com os EUA, a ilha supostamente oferecia refúgio a membros do grupo separatista basco ETA (Pátria Basca e Liberdade) e apoiava as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), além de abrigar fugitivos estadunidenses.


Os Estados Unidos anunciaram recentemente que Cuba foi formalmente retirada da lista de Estados que financiam o terrorismo, seis meses depois de os dois países retomarem as relações diplomáticas. Para os cubanos, a notícia representa uma barreira a menos para que as embaixadas de ambos sejam reabertas. Com esta mudança, Cuba pode fazer transações bancárias nos Estados Unidos, entre outras atividades. No entanto, o embargo comercial continua.


Os países que fazem parte da lista dos EUA como países patrocinadores do terrorismo não podem importar armamentos estadunidenses e nem ser auxiliados com investimentos em programas militares. Além destas restrições, Cuba permanece com embargos historicamente estabelecidos. Mas, o corpo diplomático cubano deixou claro que a retirada do país da lista era o primeiro passo para o estabelecimento de acordos, pois este era um dos maiores obstáculos das relações de Cuba com outros países.


Com isso, a relação irá alcançar outro patamar, tais como o restabelecimento de uma embaixada norte-americana em Havana para a realização de visitas e intercâmbio de pessoas entre os países, ajuste de medidas para dar maior autonomia ao povo Cubano, maior apoio à sociedade civil e um fluxo livre de informações, além do envio de fundos dos Estados Unidos para Cuba, na forma de donativos para a população e para projetos humanitários, e a retomada do comércio exterior cubano.


Assim, a retirada de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo é, acima de tudo, mais um ato simbólico da nova era das relações entre EUA e Cuba, bem como, um passo essencial para a normalização das relações entre os dois países.




REFERÊNCIAS

Disponível em: http://www.bbc.com/

Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/17/internacional

Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2015/05

Disponível em: http://www.publico.pt/mundo/noticia

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