A situação da Grécia na crise da União Europeia
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A União Europeia, se estabeleceu por meio do Tratado de Maastrich em 1992, sendo um bloco que visava a cooperação econômica e monetária entre os países-membros, a partir de uma Política Externa comum.
A crise internacional propagada em 2008, após o estouro a bolha imobiliária nos Estados Unidos, causaram efeitos negativos aos países europeus. Com a adoção do euro como moeda única, houve a diminuição das taxas de juros, fazendo com que aumentasse a oferta de crédito de maneira significativa. Com isto, muitos países do bloco gastariam mais do que arrecadavam, contraindo um déficit orçamentário. Foi o que aconteceu com Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e a Espanha, conhecidos pela sigla PIIGS.
A Grécia contraiu a mais alta dívida da Zona do Euro com gastos públicos, endividamento privado, baixas importações e consequentemente o aumento da taxa de desemprego. Com a perda de credibilidade diante os credores internacionais e o aumento da taxa de juros dos empréstimos - o que diminui a oferta de crédito no mercado -, os países recorreram a empréstimos de emergência com o FMI e o The European Financial Stability Facility – EFSF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira).
O primeiro pacote de resgate à Grécia foi aprovado em maio de 2010, o qual foi insuficiente, e sendo necessária a realização de um segundo pacote para resgate. Este deveria permitir que o governo sanasse sua economia, diminuindo seus custos e permitindo obtenção de capital por meio do mercado Em junho de 2011, a Grécia foi classificada como tendo a pior nota de risco do mundo pela Standard & Poor’s. Segundo DECLOEDT esta classificação mostra que o país é “vulnerável e dependente de condições favoráveis de negócios”.
Na ultima segunda-feira, 22 de Junho de 2015, uma reunião foi convocada em uma tentativa de aliviar a crise da dívida da Grécia. Diante disto, o premiê Alexis Tsipras, líder do partido de esquerda radical Syriza, foi eleito com a promessa de acabar com a austeridade no país, ou seja, criticando as medidas de “aperto” do governo anterior. Entre seus objetivos, o principal era evitar o aumento de impostos sobre eletricidade ou afrouxar as leis de proteção ao trabalho.
Agora, as tensões estão voltadas para as especulações sobre a permanência ou não da Grécia na União Europeia. O fato é, que a saída afetaria o bloco como um todo, tornando a economia mais frágil, além de desestabilizar o sistema político-econômico do bloco no Sistema Internacional. Por isso, o tempo para uma solução duradoura é agora. Referências Gregos temem novos cortes de pensões como prazo limite da zona do euro teares. DISPONÍVEL EM <http://www.theguardian.com/world/2015/jun/21/greeks-pension-cuts-eurozone-deadline- UNIÃO EUROPEIA: UM FIM OU UM COMEÇO. Disponível em: <http://www.maxwell.vrac.pucrio.br/20973/20973.PDFXXvmi=O0IDE1ADEBHRsap4VqJkQ8LolnCsqz9fASSeTtRz5AqxLQDHim3auOzRcckDLuSmnMBigtRm5jVQazxtWCErqejDqFhdabAzxcRfHJCM3zDe8cI6OnxgCST4zbhKmSjl5bCMVfA0Odexqx4glDxZwr36ElR2bojn17kgHk5VA4nx8FTLdTiGWpkihnxtNRSO0e6HzbDag2IoHDbUwtBuUWOdlmI9eCxeQ5WqgBBxDjWkx8guDR1zPPMbcvkr8jH> DESCONTROLE POE EUROPA EM CRISE. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/NOTICIAS/JORNAL/EMDISCUSSAO/upload/201303%20-%20julho/pdf/em%20discuss%C3%A3o!_julho_2013_internet.pdf> Acesso em 20 de Jun 2015. CABRAL, Manuel Caldeira. A CRISE DO EURO E O FUTURO DA EUROPA. http://www.ie.ufrj.br/images/pesquisa/pesquisa/textos_sem_peq/texto1112.pdf Grécia apresenta novo plano para evitar calote http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/grecia-apresenta-novo-plano-para-evitar-calote.html