We the Peoples: A UN for the Twenty-First Century
Desde a criação da Organização das Nações Unidas em 1945, ela tem exercido um papel especial nos fenômenos internacionais, tomando atitudes efetivas contra questões de difícil solução como a paz, a segurança, as mudanças climáticas, os direitos humanos, o terrorismo, e a governança mundial, entre outros. Sua competividade no cenário global se espelha bastante na pessoa pela qual é liderada. e Durante um período de estagnação econômica e política na instituição, o nativo de Gana, Kofi Annan, foi muito louvado por ter sido proeminente em trazer vida nova para a organização que confronta os problemas referentes à humanidade do século XXI.
Vindo de família aristocrática e nascido no dia 8 de abril de 1938, Kofi Annan, durante sua adolescência, aprendeu que “o sofrimento em qualquer lugar diz respeito às pessoas em todos os lugares” e, a partir deste pensamento e emanado de ideais de liberdade e justiça, Kofi Annan iniciou sua carreira, formando-se em quatro diferentes universidades, incluindo o Instituto de Estudos Internacionais em Genebra, Suíça.
Sua trajetória vitoriosa na ONU teve início em 1962, quando trabalhou como funcionário de Administração e Orçamento pela Organização Mundial de Saúde, uma agência da ONU. A partir daquele momento, Kofi Annan passou pelos principais cargos dentro da organização antes de ser eleito secretário-geral, em 1º de janeiro de 1997, e reeleito no dia 29 de junho de 2001.
Kofi Annan ganhou destaque internacional em 1990, durante a invasão do Kuwait pelo Iraque. Annan conseguiu seu objetivo ao repatriar mais de 900 funcionários internacionais que estavam ameaçados pela guerra. Além disso, o político africano também denunciou as precárias condições vividas por 500 mil asiáticos que se encontravam nos dois países.
Nas suas horas vagas (que eram poucas), Annan participou de atividades relacionadas à educação, ao desenvolvimento sustentável, ao bem estar e à segurança. Assim, ele fundou e coordenou várias instituições que visavam o progresso igualitário entre todos. Uma delas era a criação do Global AIDS and Health Fund para combater a pandemia de HIV/AIDS no mundo inteiro, especialmente na África.
Em outro âmbito, Kofi Annan condenou a invasão dos Estados Unidos ao Iraque, dizendo que a guerra não se alinhava ao estatuto das Nações Unidas (The U.N. Charter) e, portanto, a ação que derrubou o ex-presidente Saddam Hussein e deixou milhares de mortos era ilegal e que políticas ofensivas como esta, onde a soberania de um país é afligida e quase destruída, são inaceitáveis na atualidade.
Poliglota, Kofi Annan teve uma participação acentuada nas relações de cooperação e de conflito mundiais. Como funcionário da ONU, viajou para todos os continentes, sempre defendendo a paz e mantendo sempre a mesma postura: a busca do diálogo. O seu trabalho em prol da paz mundial foi reconhecido: em 2001, dividiu com a própria ONU o Prêmio Nobel da Paz. Com o título, Annan passou a ser o quinto negro a receber a premiação.
Diante da vida de Kofi Annan, fica evidente que, por mais que os governos dos Estados não estejam dispostos a liderar quando é necessário, todos nós podemos tomar atitudes, sem duvidar da nossa capacidade e assim, triunfar como Nelson Mandela, Martin Luther King e Zilda Arns triunfaram.
REFERÊNCIAS
Kofi Annan. 2015. The Biography. Disponível em: http://www.biography.com/people/kofi-annan-9185694. Acesso em: 18 de agosto de 2015.
Kofi Annan. 2015. The Kofi Annan Foundation. Disponível em: <http://kofiannanfoundation.org/kofi-annan/biography> Acesso em: 18 de agosto de 2015.