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Dia Internacional das Meninas: A Entrada de Meninas no ISIS



No dia 11 de outubro é celebrado o Dia Internacional das Meninas. Esta iniciativa foi declarada em 2012 pela Organização das Nações Unidas como data comemorativa que visa, sobretudo, a conscientização mundial para a promoção da educação e de qualidade de vida para as meninas e mulheres, além da eliminação da desigualdade de gênero.


Em um mundo onde ainda ocorrem diariamente atrocidades com meninas e adolescentes, tais quais estupros, prostituição infantil, trafico de crianças, dentre outras, que consequentemente ocasionam gravidez precoce e desestruturação familiar, doenças, etc é uma tarefa árdua e complexa para que se proporcione o fim desses problemas. Por este motivo, os Estados devem cooperar para tentar solucionar problemas deste nível de forma cirúrgica e que seja benéfica a todos.


Um caso recente e preocupante de violação de direitos humanos relacionados à integridade de meninas é a convocação destas para o Estado Islâmico e, apesar de forçadas, algumas tomam a decisão de servir o grupo extremista voluntariamente.


Recentemente houve casos divulgados na mídia internacional de meninas europeias que decidiram se submeter ao extremismo do EI. Um exemplo é o caso das meninas austríacas Samra Kesinovic, de 17 anos, e sua amiga Sabina Selimovic, de 15 anos, que inclusive estariam grávidas, após casamentos forçados com extremistas chechenos do grupo Estado Islâmico (ISIS). Há também o caso de três adolescentes britânicas, Amira Abase e Shamima Begum, ambas de 15 anos, e Kadiza Sultana, de 16, que partiram rumo à Síria para se juntar ao grupo terrorista.


Atraídas pelo grupo extremista, embora ainda não se saiba ao certo a justificativa e motivação, estas meninas têm seus direitos humanos violados e, uma vez ou submissas aos extremistas, certamente não terão suas vidas como antes. Elas estarão aprisionadas e, portanto, subordinadas a um grupo extremamente radical que detém e controla suas condutas e comportamento.


Percebe-se, assim, que o poder de influência do Estado Islâmico abrange diversas regiões do mundo, tornando o problema de conversão de meninas ao grupo radical um problema em âmbito internacional. E, por isso, está sendo tão debatido entre a comunidade internacional.


É importante destacar a coragem da jovem paquistanesa Malala Yousafzai, ativista pelo direito à educação feminina no Oriente Médio e que sobreviveu a uma tentativa de assassinato organizada pelo grupo terrorista Talibã. A paquistanesa Malala Yousafzai foi a vencedora do Nobel da Paz 2014 aos 17 anos. A jovem se tornou conhecida por desafiar o grupo ao lutar pelo direito de meninas estudarem no país. No Paquistão, menos de metade das meninas frequenta a escola, segundo um relatório da ONU.


Diante destes casos, os internacionalistas podem ter Malala como exemplo de determinação atrelada à tentativa de solução de um problema tão complexo. E, Malala, apesar de jovem e sem possuir formação acadêmica, mostrou ao mundo o poder de transformação que a educação exerce na sociedade internacional.

Um dos principais desafios da sociedade é levar a educação a todas as pessoas, independente de gênero, etnia e credos, etc. E cabe a nós, futuros profissionais de Relações Internacionais, contribuir para que o Sistema Internacional tenha como base, uma sociedade extremamente conectada à educação.


Referências:


Site Oficial da ONU Brasil. ONU celebra dia Internacional das Meninas. Disponível em: http://nacoesunidas.org/onu-celebra-dia-internacional-das-meninas , Acessado em: 05 de Outubro de 2015


O Globo. Adolescentes Britânicas já cruzaram fronteira da Síria para se juntar ao Estado Islâmico. 13 de Março de 2015. Disponível em: http://oglobo.globo.com/mundo-adolescentes-ja-cruzaram-fronteira-da-siria-para-se-juntar-ao-estado-islamico-15410732 Acessado em: 05 de outubro de 2015.


O Globo. Meninas Austríacas que se tornaram “modelos” do grupo extremista ISIS estão grávidas e querem voltar pra casa. 11 de Outubro de 2015. Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/mundo/meninas-austriacas-que-se-tornaram-modelo-do-grupo-extremista-isis-estao-gravidas-querem-voltar-para-casa-14220492.html Acessado em: 05 de Outubro de 2015.

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