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Ban Ki-moon


Com o mundo passando por recentes crises em diversos setores, a figura do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ganha enorme destaque frente às questões que a Organização precisa enfrentar. No cargo desde 2007, o diplomata sul-coreano tem surpreendido a comunidade internacional com seus posicionamentos e prioridades, principalmente por dar voz às causas das minorias e dos mais necessitados.


Ban Ki-moon é o oitavo Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas. Proveniente da Coreia do Sul foi ministro das Relações Exteriores e Comércio do país por 37 anos. Escolheu a carreira pública por “ter crescido na guerra e ter visto as Nações Unidas ajudarem seu país a se reerguer”. Formado em Relações Internacionais pela Universidade Nacional de Seul e com mestrado em Administração Pública pela Universidade de Harvard, atuou como representante do governo coreano em Nova Deli, Washington e Viena. Além disso, exerceu cargos como Conselheiro de Política Externa, Conselheiro-Chefe de Segurança Nacional, Vice-Ministro de Política de Planejamento e Diretor Geral de Assuntos Americanos.


Em seu atual cargo, a missão de Ban Ki-moon foi e ainda é mobilizar os chefes de Estado quanto a mudanças climáticas, passando por crise econômica, até pandemias e fome. Em 2015, quando se comemora o aniversário de 70 anos da ONU, a ideia do secretário é que o compromisso com os objetivos futuros sejam renovados, com projetos conjuntos de desenvolvimento sustentável, combate à pobreza e empoderamento das mulheres.


Segundo o secretário, “nós somos a última geração que pode lutar contra as mudanças climáticas. Temos o dever de agir”. Uma de suas maiores iniciativas em relação ao clima foi o Global Climate Change Summit, em 2007, que reuniu esforços de diversos membros da organização a fim de discutir sobre sustentabilidade e ideias contra pobreza. No auge da crise de 2008, recorreu ao G20 para a criação de fundo de U$1 trilhão voltado a estas causas, tendo sido bem sucedido.


Ban Kin-moon é um dos principais agentes na luta pelo empoderamento feminino. Hoje, a UN Women age para garantir direitos e igualdade de gênero em diversas áreas, assim como realiza campanhas contra estupro e violência doméstica, principalmente em países da África e Ásia. Ademais promove atendimento médico às mulheres e crianças carentes por meio do Global Strategy on Women’s and Children’s Health age. Ban Ki-moon também foi responsável pelo aumento de 40% na participação feminina, na administração da ONU.

Os esforços do secretário também estão voltados à principal questão e motivo da origem da ONU: a paz mundial. O ano de 2014 exigiu o máximo das Nações Unidas, pois, de acordo com o jornal inglês The Guardian, mais de 100 milhões de pessoas foram afetadas por guerras civis. Ademais, algumas aconteciam simultaneamente à pandemia do vírus Ebola, na África ocidental. Conflitos em todos os cantos do globo necessitavam da ajuda internacional e unidades mediadoras foram enviadas para 120.000 localidades para prevenir, administrar e resolver tensões e crises.


A eliminação do programa de armamento químico sírio foi uma das principais conquistas do secretário, além da mobilização feita para ajudar nas transições governamentais pelas quais passaram alguns países do norte africano e Oriente Médio, após a primavera árabe.


Como parte do processo de garantia de paz, Ban Ki-moon procurou renovar a agenda de desarmamento, a partir de um plano de cinco passos, atentando ao perigo dos armamentos nucleares e baseado no acidente ocorrido na usina de Fukushima. A intenção é que toda a comunidade internacional possa se comprometer novamente com esta causa e evitar que situações mais desastrosas venham a acontecer.


Por fim, tem-se a prioridade interna do secretário em fortalecer as Nações Unidas, na qual a maioria dos países tem espaço para manifestações. O objetivo da renovação da ONU é a adaptação ao cenário global contemporâneo – apesar de Ban Ki-Moon envolver-se profundamente em causas sociais, as solicitações de revisão da Carta da ONU se fazem forte em seu mandato.


Embora, na época em que foi eleito ao cargo, Ban Ki-moon tenha sido considerado um “tiro no escuro”, suas ações e metas perante as situações adversas mostraram sua capacidade em administrar e mobilizar líderes mundiais. Além disso, pode dar grande importância às causas dos mais necessitados e das minorias, trazendo novas esperanças à organização. Seu mandato atual termina em 31 de Dezembro de 2016.



REFERÊNCIAS


Secretary General Ban Ki-moon - Biography. Disponível em http://www.un.org/sg/biography.shtml. Acesso em: 24 Set 2015.


Ban Ki-moon | The Guardian. Disponível em http://www.theguardian.com/profile/bankimoon. Acesso em: 24 Set 2015.


We are the last generation that can fight climate change. We have a duty to act | Ban Ki-moon | Comment is free | The Guardian. Disponível em http://www.theguardian.com/commentisfree/2015/jan/12/last-generation-tackle-climate-change-un-international-community. Acesso em: 25 Set 2015.

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