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A reação do Mercosul e da União Europeia ao Tratado Transpacífico sob a perspectiva Globalista


O Acordo de Associação Transpacífico (TPP - Trans-pacific Partnership) é uma ambiciosa tentativa de promover o livre comércio que deverá abranger vários países da região do Oceano Pacífico, envolvendo tanto na Ásia como as Américas. As nações ligadas ao Acordo entraram em acordo quanto as novas regras para setores que vão desde a indústria farmacêutica até a automobilística.


Entre as demandas do Acordo TPP, estão o estabelecimento de novas tarifas comerciais, a abertura de mercados para exportação, a unificação de regras para a propriedade intelectual sobre os dados geridos pelas grandes corporações, bem como o estabelecimento de prazos para a fabricação de medicamentos.


Estas negociações são de suma importância para a melhor fluidez e regularização do comércio entre os países envolvidos. No entanto, países que participam dos blocos do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e da União Europeia (UE) ficaram fora deste acordo, por já possuírem acordos em seus próprios blocos, além de contarem com algumas burocracias comerciais.


Este tratado acabou gerando uma “pressão positiva” para um novo acordo entre a UE e o Mercosul que, segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MDIC), Armando Monteiro Neto, a troca de propostas deverá acontecer no inicio de novembro, a fim de fortalecer a economia de ambos mediante as novas ações dos demais países.


Neste sentido, com base na visão globalista, é necessário que se firme um acordo entre os países do Mercosul e da União Européia, pois com o TPP, a economia existente na área marítima destes dois blocos pode ser intensamente prejudicada, já que o fácil acesso e com menos burocracia entre os países acordantes do Acordo Transpacífico, o mercado será facilitado. Em contrapartida, é preciso que haja reação do lado do Mercosul e da UE, para que nem a economia, nem a segurança deles sejam afetadas.


Desta forma, em relação a estes países que ficaram de fora do acordo, passam a ficar economicamente mais vulneráveis em seu território, especialmente no que diz respeito às trocas comerciais feitas através de vias marítimas.


Portanto, sob a ótica globalista de Relações Internacionais, o acordo entre Mercosul e EU, além de trazer benefícios comerciais e mais privilégios no âmbito burocrático dos países envolvidos, também acaba criando maior integração econômica entre os blocos. Isto é relevante par as negociações comerciais do Sistema Internacional e, por este motivo, tem sido intensamente discutido nas agendas internacionais.


REFERÊNCIAS


PEREDA, Christina. EUA e o Pacífico selam o maior acordo de livre comércio da história. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/05/economia/1444048323_601347.html. Acesso em: Outubro de 2015.


LIMA, Daniel. Com o tratado transpacífico, Mercosul e União Europeia podem acelerar acordo. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-10/com-tratado-transpacifico-mercosul-e-europa-podem-acelerar-acordo. Acesso em: Outubro de 2015.


RODRIGUES, Lorenna. Parceria Transpacífica coloca “pressão positiva” para acordo EU e Mercosul, diz ministro. Disponível em: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,parceria-transpacifico-coloca-pressao-positiva-para-acordo-ue-e-mercosul--diz-ministro,1775017. Acesso em: Outubro de 2015.

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