Resenha
ROBOCOP
Lançamento: 21 de fevereiro de 2014
Direção: José Padilha
Elenco: Joel Kinnaman, Gary Oldman, Michael Keaton, Abbie Cornish, Jackie Earle Haley, Michael K. Williams, Jennifer Ehle e Jay Baruchel.
Gênero: Ação/Ficção científica
Nacionalidade: EUA
De acordo com o calendário das Nações Unidas, na semana do dia 11 de novembro é comemorada a Semana Internacional da Ciência e da Paz. E para homenagear a semana, a resenha de hoje será da refilmagem de Robocop, dirigida pelo diretor brasileiro José Padilha, a qual aborda o uso de tecnologias para uso bélico e manutenção da paz. No filme, Padilha traz uma crítica social e política, principalmente com a figura do personagem de Samuel L. Jackson, que demonstra em suas falas o pensamento imperialista e a conduta da Política Externa americana.
O filme começa com Patrick Novak (Samuel L. Jackson), apresentador do programa The Novak Element, e percebe-se claramente a alusão aos programas sensacionalistas brasileiros. No programa é mostrado ao vivo uma operação que usa drones e robôs com a finalidade de promover a paz no exterior, o mais intrigante é o lugar onde a operação acontece, a capital do Irã.
O filme mostra o quanto os americanos são contra o uso dos robôs em solo americano, exemplificado pelo apoio do então senador Dreyfuss (Zach Grenier). A empresa de Raymond Sellars (Michael Keaton), a OmniCorp, tenta reverter este quadro e conseguir alcançar o mercado interno dos Estados Unidos.
Alex Murphy (Joel Kinnaman) é um policial respeitado e íntegro que teve seu parceiro ferido em uma investigação. Murphy acredita que policiais corruptos do distrito trabalham para um traficante de armas – Antoine Vallon (Patrick Garrow) – o qual planeja um atentado contra o policial Murphy, que o deixa entre a vida e a morte.
Para garantir o mercado interno e conquistar a população que é contra o uso de robôs em solo americano, Sellars tem a ideia de criar um robô que tenha consciência humana. Para isso, recorre ao Dr. Dennett Norton (Gary Oldman) e promete financiamento a sua pesquisa. Com isso, a empresa OmniCorp. passa a procurar policiais que sofreram algum tipo de ataque e que se encontram limitados de alguma forma. E quando aparece o caso do policial Murphy, sendo a oportunidade que eles precisavam para colocar o plano em prática.
A esposa do policial Murphy, Clara Murphy (Abbie Cornish), decide permitir que o Dr. Norton tente salvar a vida de seu marido, dando-lhe uma segunda chance. Assim, Alex Murphy é transformado no tão famoso Robocop, com o intuito de retornar às ruas de Detroit e combater o crime que estava tomando a região.
Desta forma, pode-se ver que o conflito entre homem e máquina é visível no filme, principalmente quando o policial Murphy passar a utilizar seu software atualizado e juntamente com seus sentimentos limitados. Tal situação é alterada quando sua esposa, a qual estava coibida de ver o marido, consegue se aproximar do policial e trazer a tona o seu lado humano.