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Dia Internacional da Solidariedade com o Povo Palestino


No dia 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Resolução 181, a qual tinha como objetivo dividir o Estado da Palestina e, assim, criando o estado judeu de Israel e um estado árabe. Desde então a Organização das Nações Unidas (ONU) comemora o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Data esta que tem a intenção de atentar todo o Sistema Internacional (SI) para a situação da população palestina.

A Assembleia foi liderada por Oswaldo Aranha, brasileiro que voltava, naquele ano, ao cenário político internacional como chefe da delegação brasileira na ONU. Devido sua importância na divisão e criação do que seria um novo “lar” para os judeus que haviam sofrido o holocausto, na Segunda Guerra Mundial, Aranha é homenageado em nomes de ruas e praças de Israel e onde há comunidades judias no Brasil.

O plano de criação de um estado judeu existe desde a Liga das Nações. Nesta época, o território da Palestina era comandado pelos britânicos e, ao mesmo tempo, surgiam as ideologias nacionalistas na Europa central, provocando medo e fazendo com que os judeus começassem a sair da Europa rumo às Américas.

Após a Segunda Guerra Mundial, foi dividido e criado o Estado de Israel. Contudo, cerca de 800 mil árabes permaneceram no território que pertence a Israel e, por esta razão, pessoas fugiram de suas casas com medo da aproximação das forças que tinham apoio de grandes potências mundiais. Além disso, esta situação estava muito acima da capacidade da Liga Árabe solucionar o problema.

Em 1948 foi aprovada a Resolução 194, a qual estabelece que “os refugiados têm direito a retornar a suas casas, agora em território de Israel, ou a receber uma indenização caso não desejarem volta”. Todavia, no início do século XXI já eram contabilizados quase quatro milhões de refugiados palestinos.

O Brasil apoiou e aprovou várias medidas políticas favoráveis ao reconhecimento palestino. Ademais, em 1998, o status da Palestina no Itamaraty passou de Organismo Internacional para o quadro de Países e Delegações. E em 2000, o Brasil reconheceu a Palestina como Estado. A cooperação mais recente foi o acordo em que a Santa Sé reconhece o Estado da Palestina e que garante direitos da Igreja Católica em seu território, em junho de 2015. A Igreja está muito presente no cenário do conflito. Neste ano, por exemplo, o Papa Francisco canonizou duas religiosas de origem árabe-palestina, e um hospital foi construído e é administrado por ordens religiosas e leigos presentes na Terra Santa, devido a recusa de atendimento de palestinos nos hospitais de Israel.

O sofrimento das pessoas no conflito entre Israel e Palestina só cessará quando os interesses individuais não influenciarem na divisão territorial. Pois esta é uma região estratégica, sendo alvo de disputas há muitos anos. E, face ao avanço da ciência e tecnologia em todo o mundo, deveria ser mais do que possível um acordo de paz na região.


REFERÊNCIAS


BRAGA, Alfredo – A Palestina. Disponível em: <http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/palestina.html> Acesso em: 26 de novembro de 2015

The Eletronic Intifada. Disponível em: http://electronicintifada.net/new.shtml <Acesso em: 26 de novembro de 2015

Relações Exteriores do Brasil. Disponível em: http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12512:dia-internacional-de-solidariedade-com-o-povo-palestino&catid=42&Itemid=280 &lang =pt-BR

VIGEVANI, Tulio. DUPAS, Gilberto. Israel-Palestina: a construção da paz vista de uma perspectiva global - São Paulo: Editora UNESP, 2002. [endif]

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