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Crash – No Limite


No dia 20 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial da Justiça Social. A data foi instituída pela Assembleia Geral em 2007 e entrou em vigor a partir de 2009, visando reconhecer a necessidade de promover esforços para enfrentar questões como a pobreza, o desemprego, o bem-estar da população e a eliminação de todo tipo de discriminação. Focado nestes aspectos, a resenha de hoje será do filme Crash – No Limite. Um filme que mostra, sem eufemismos e com certa carga verídica o preconceito, a injustiça, o racismo e a ignorância. O filme começa com o roubo do carro de Jean (Sandra Bullock) e Rick (Bredan Fraser) – um promotor da cidade de Los Angeles – por Anthony (Ludacris) e Peter (Larenz Tate), dois homens negros. O roubo é a origem de diversos incidentes que acabam por unir e aproximar cidadãos de diversas origens étnicas e classes sociais. Uma das histórias é a do policial racista John (Matt Dillon), que insiste em seguir um veículo semelhante ao do roubo, apesar da placa do carro e da descrição dos passageiros não baterem com o que fora repassado pelo rádio da polícia. Tal ocorrido acaba criando um incidente na relação de Cameron (Terrence Howard) e Christine (Thandie Newton). Jean, por medo do ocorrido, decide trocar as fechaduras de sua casa após o assalto e acaba discriminando o chaveiro pela sua roupa, pelo uso de tatuagens e por ser latino. Daniel (Michael Peña) trabalha como chaveiro para uma empresa 24h e durante um chamado no pequeno comércio do persa Farhad (Shaun Toub), ele o adverte que o real problema não é a fechadura e sim a porta. Porém, Farhad não aceita a opinião de Daniel e acha que está sendo enganado. Tal fato culmina em um assalto no pequeno comércio do persa, que conclui ter sido culpa do chaveiro latino. Farhad acaba discriminando a origem étnica de Daniel, mas esquece que ao tentar comprar uma arma, para tentar se proteger dos constantes assaltos que seu comércio vinha passando, é vítima do mesmo tipo de discriminação que faz para com o chaveiro. Estas são apenas algumas das histórias que irão se cruzar no desenvolvimento da trama, a qual se passa nos limites da cidade de Los Angeles em um período de apenas 36 horas. Isto mostra quantas formas de discriminação acontecem diariamente com determinados grupos. Pode-se ver, então, que as histórias são muito bem entrelaçadas no roteiro, fazendo com que percebamos a maneira como enxergamos as pessoas e como na maioria das vezes usamos estereótipos. O longa ganhou o Oscar de melhor filme em 2006. A premiação foi resultado mais da mensagem que carrega e pelo modo com que envolve os telespectadores, os tirando de suas zonas de conforto, do que pela sua técnica.


Referências:

Calendário Br. Dia Mundial da Justiça Social. Disponível em: <http://www.calendariobr.com.br/dia-mundial-da-justica-social#.VsaF8oFv_qB>. Acesso em:19 de fevereiro de 2016.


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