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G7: Economia Global e Cooperação Internacional


O grupo do G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido, algumas das maiores potências contemporâneas mundiais. A partir de 1998, o grupo passou a contar com a presença da Rússia, porém sua participação fora suspensa devido à crise na Crimeia. O grupo é responsável por debater e estabelecer políticas sociais e econômicas que visam o crescimento econômico global através da cooperação e de maneira sustentável. Durante a cúpula do G7, ocorrida nos dias 26 e 27 de maio de 2016, no Japão, os assuntos discutidos foram, principalmente, o atual desempenho da economia global, além das ameaças nucleares, a questão de refugiados, terrorismo, e os conflitos marítimos na China, bem como a queda do preço do petróleo e os efeitos da possível saída do Reino Unido da União Europeia, que poderá representar um risco para o crescimento econômico mundial. Apesar das longas discussões sobre os maiores empecilhos ao crescimento da economia, o G7 não conseguiu efetivar um plano para a reativação da economia. Apesar de não ter a legitimidade de um Estado, o G7 é capaz de influenciar diretamente em decisões estatais, uma vez que seu poder é respaldado pela relevância dos Estados que o compõe. Robert Keohane e Joseph Nye são teóricos que enfatizam a posição de liderança do Estado nas Relações Internacionais, o qual está envolvido em uma ligação complexa de interesses sociais e econômicos, onde vemos um declínio do interesse militar e um aumento da preocupação quanto a integração e cooperação. Desta forma, apesar da existência de novos atores não estatais, como as Organizações Internacionais, os Estados permanecem sendo o principal ator do Sistema Internacional, sendo, capazes de tomar e influenciar decisões. O G7 fora criado no contexto deste pensamento neoliberal, que se intensificou ao fim da Guerra Fria junto com o processo de globalização, reforçando a relação de interdependência entre os países. A interdependência não é uma competição entre estes, mesmo que não a anule, mas uma condição do modelo liberal vigente, que demanda cada vez mais a cooperação dos Estados para que cresçam de forma mais pacífica e igualitária possível, respeitando os interesses de cada um.

REFERÊNCIAS

O Povo. G7 considera crescimento econômico mundial 'prioridade urgente'. Disponível em: <http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/mundo/2016/05/27/noticiasmundo,3617643/afp-g7-considera-crescimento-economico-mundial-prioridade-urgente.shtml>. Acesso em: 09 de junho de 2016.


RODRIGUES, Noeli. Teoria da Interdependência: os conceitos de sensibilidade e vulnerabilidade nas Organizações Internacionais. Disponível em: <http://www.humanas.ufpr.br/portal/conjunturaglobal/files/2015/01/Teoria-da-Interdepend%C3%AAncia-Os-conceitos-de-sensibilidade-e-vulnerabilidade-nas-organiza%C3%A7%C3%B5es-internacionais.pdf>. Acesso em: 10 de junho de 2016.


RACY, J. Carlos; ONUKI, Janina. Globalização: perspectivas teóricas das relações internacionais. Disponível em: <http://www.faap.br/revista_faap/rel_internacionais/rel_01/racy.htm>. Acesso em: 10 de junho de 2016.



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