Nomeado o novo Secretário-Geral da ONU, Antônio Guterres
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No dia 13 de outubro de 2016 a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nomeou Antônio Guterres, ex-primeiro ministro de Portugal, para suceder Ban Ki-Moon, como Secretário-Geral da ONU, a partir de 31 de dezembro de 2016 quando ele deixa o cargo máximo das Nações Unidas após dez anos.
Antônio Guterres foi primeiro-ministro de Portugal entre 1995 e 2002 pelo Partido Socialista e enquanto ocupava o cargo, chefiou por um curto período o Conselho Europeu. Além disso, esteve na direção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que hoje é considerado um dos órgãos mais funcionais e bem sucedidos da ONU, entre 2005 e 2015.
A decisão foi tomada a partir de uma resolução de consenso apresentada pelo presidente da Assembléia Geral, Peter Thompson, e foi baseada em recomendações do Conselho de Segurança da ONU. Guterres conseguiu apoio dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (Reino Unido, França, China, Rússia e Estados Unidos).
Pela primeira vez na história da organização o processo de seleção incluiu audiências públicas com a Assembléia Geral em que os candidatos apresentavam suas visões e respondiam perguntas feitas pelos Estados-Membros. Segundo Thompson, a seleção foi baseada nos princípios da transparência e da inclusão.
De acordo com Guterres, este processo significa que o verdadeiro vencedor de hoje é a credibilidade da ONU. E é muito claro a ele que, como Secretário-Geral escolhido por todos os Estados-Membros, deva estar ao serviço de todos eles igualmente e sem agenda, mas aquela consagrada na Carta das Nações Unidas.
Muitas são as expectativas para o mandato de Guterres, principalmente, por ele ser mais carismático e ter mais força política que o Ban Ki-Moon além de ter percorrido o mundo como Alto Comissário da ACNUR tendo contato com os conflitos mais espantosos que se enfrentam atualmente.
REFERÊNCIAS: