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Magaly Pineda: “mãe do feminismo” na República Dominicana



Cada um de nós temos uma paixão e o que nós fazemos com essa qualidade define a nossa vida. Vários debates atuais tem afrontado valores sociais e dividem opiniões, como as questões de gênero, a luta feminista e direitos como o aborto e o acesso a entorpecentes químicos. Há os que dedicam suas vidas à essa luta e, ao mesmo tempo, vêem realizar a sua paixão nas vidas dos que tiveram contato ao longo dos anos. Para o povo dominicano, Magaly Pineda será para sempre lembrada como a “mãe do feminismo” na República Dominicana.

Magaly Pineda nasceu no dia 21 de março de 1943. Socióloga e educadora, foi pioneira da luta pelos direitos da mulher na República Dominicana desde os anos de 1970. Antes disso, Pineda era ativista política por meio do Movimento Revolucionário 14 de Junho (J14) e depois no Movimento Popular Dominicano na luta contra a ditadura sangrenta de Rafael Leonidas Trujillo e também contra a repressão social dos governos de Joaquín Balaguer. Deste último, ela sentiu na carne a perseguição política de mais de doze anos de Balaguer, enquanto era professora na Universidade Autónoma de Santo Domingo (UASD).

Foi na década de 70 que Magaly Pineda foi uma das primeiras que lutou pela causa feminina na República Dominicana, fazendo com que esse país passase a participar dos debates relacionados aos direitos das mulheres internacionalmente. Em 1980, Pineda fundou o Centro Para a Ação Feminina (CIPAF, sigla em espanhol) que por mais de três décadas tem impulsionado estudos sobre gênero e programas para as mulheres. Por meio da CIPAF foi consolidado vínculos sólidos com os movimentos de mulheres na Europa, Estados Unidos, América Latina e o Caribe.

Os resultados e impactos nas vidas de meninas e mulheres foram e são extremamente positivos, de forma que as ações de Magaly Pineda impulsionaram a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres ao incentivar a sua participação política e o maior acesso das mulheres aos benefícios de novas tecnologias. Em 2014, Magaly Pineda recebeu o Prêmio para a Igualdade de Gênero e Tecnologia da União Internacional de Telecomunicações e ONU Mulheres.

Os esforços de Magaly Pineda foram reconhecidos internacionalmente e foram importantes para a evolução do debate feminista no mundo todo. Mesmo falecendo no último 23 de março de 2016, aos 73 anos de idade, Magaly Pineda viveu a sua paixão e o seu legado permanece vivo.

É essencial lembrar que a causa feminina não dever ser tratada como uma causa das mulheres, mas sim de toda a humanidade. A questão não pode ser um afrontamento de gêneros, isso apenas cria conflitos e desentendimentos. A causa deve visar o respeito mútuo entre os sexos, independentemente de gênero, orientação sexual ou raça.

REFERÊNCIAS

UN WOMEN. ONU Mujeres lamenta fallecimiento de Magaly Pineda activista de los derechos de las mujeres. Disponível em: http://lac.unwomen.org/en/noticias-y-eventos/articulos/2016/03/condolenciasmagaly. Acesso em: 20 de dezembro de 2016.

EL NACIONAL. Fallece la Drigente Feminista Magaly Pineda. Disponível em: http://elnacional.com.do/fallece-la-dirigente-feminista-magaly-pineda/. Acesso em: 20 de dezembro de 2016.

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