Destaques da Semana no Mundo
- Cássio Pereira - Acadêmico do 5º Semestre de
- 12 de mar. de 2017
- 3 min de leitura

Tribunal confirma impeachment de presidente da Coreia do Sul; protesto tem 2 mortos
A Corte Constitucional da Coreia do Sul confirmou nesta sexta-feira (10) o impeachment da presidente Park Geun-hye. A decisão foi tomada em decorrência de um escândalo de corrupção que envolve a multinacional Samsung e em um momento de tensão crescente com a Coreia do Norte e a China. A sentença provocou protestos de centenas de apoiadores da presidente, e dois manifestantes foram mortos em confrontos com a polícia do lado de fora do tribunal. Park é a primeira líder democraticamente eleita da Coreia do Sul a ser removida do cargo e, ela agora não tem mais imunidade presidencial e pode ser alvo de denúncia pelos crimes de corrupção, extorsão e abuso de poder, por ter conspirado com uma amiga, Choi Soon-sil.
Para ler a notícia na íntegra, acesse: http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN16H16S-OBRWD

La crise diplomatique empire entre les Pays-Bas et la Turquie
A crise diplomática reina entre Holanda e Turquia
A proibição contra o Ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, para vir à Holanda a fim de participar de um comício a favor do referendo pró-Erdogan, tem motivado tensões diplomáticas entre Holanda e Turquia. Segundo o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, o governo proibiu a visita do Ministro, justificando que há um risco para a ordem pública. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu banir as autoridades holandesas para vir para a Turquia, mas não impediria “cidadãos de visita” holandeses. Erdogan ainda acusou os holandeses de serem “fascistas” influenciados por “vestígios do nazismo”, assim como fez atualmente na Alemanha.
Para ler a notícia completa, acesse: http://www.lemonde.fr/europe/article/2017/03/11/tension-diplomatique-le-ministre-des-affaires-etrangeres-turc-empeche-d-atterrir-aux-pays-bas_5093110_3214.html

Líder da China pede "muro de aço" para proteger região instável de Xinjiang
O presidente da China, Xi Jinping, pediu um “grande muro de aço” para prevenir a região turbulenta de Xinjiang, depois que uma autoridade de alto escalão disse que separatistas islâmicos representam o desafio “mais importante” à estabilidade do país. As colocações vieram a público cerca de uma semana depois do surgimento de um vídeo, supostamente do Estado Islâmico, que mostram uigures treinando no Iraque, prometendo cravar sua bandeira na China e dizendo que o sangue irá "jorrar em rios". A China teme que uigures tenham ido à Síria e ao Iraque para lutar por grupos militantes nestes locais depois de viajarem ilegalmente através do sul da Ásia e da Turquia.
Para acompanhar a notícia na íntegra, acesse: http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN16H1SW-OBRWD

EUA avançam com sistema antimísseis na Coreia do Sul apesar da crise política
Os Estados Unidos começaram a implantar os primeiros componentes do seu avançado sistema antimísseis na Coreia do Sul, em resposta aos testes nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte. Os militares dos Estados Unidos disseram que planejam avançar com a instalação do sistema antimísseis THAAD (Terminal High Altitude Area Defense) na Coreia do Sul, separando esse assunto da crise política em Seul. O capitão Jeff Davis, porta-voz do Pentágono, não comentou a situação política em Seul, mas descreveu o THAAD como algo que já havia sido decidido pelos dois países e que era totalmente justificado diante da ameaça norte-coreana.
Para ler a notícia completa, acesse: http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN16H2LN-OBRWD

Principais países da UE apostam em uma Europa de várias velocidades
Líderes da Alemanha, França, Itália e Espanha buscam formas de evitar a desintegração do bloco. A retirada do Reino Unido, a ascensão dos populismos após anos de crise econômica e as rusgas com os Estados Unidos de Donald Trump e com a Rússia de Vladimir Putin geraram uma forte tensão no interior do projeto europeu. Em um encontro em Versalhes, na França, os líderes dos países se reuniram para defender a criação de uma Europa com ritmos diferenciados entre seus integrantes. Como já acontece com o euro ou com o chamado espaço Schengen, os países que quiserem avançar mais rapidamente do que os demais em um determinado campo, poderiam se unir e avançar sem que os mais hesitantes os detivessem. Um desses campos poderia ser o da defesa, que é hoje subordinada à OTAN.
Para ler a notícia na íntegra, acesse: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/06/internacional/1488802969_246156.html
*Tradução nossa
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