Dia do Internacionalista
A preocupação de se estabelecer boas relações com outros povos sempre esteve presente em todas as civilizações da História. Contudo, foi somente após a destruição causada pela primeira Grande Guerra Mundial, que se buscou compreender de forma sistemática e mais aprofundada as razões que levam nações à guerra. Em 1919, a Universidade Gales, no Reino Unido, criava a cátedra Woodrow Wilson de Relações Internacionais e inaugurava as Relações Internacionais como área acadêmica.
Hoje, o internacionalista, isto é, o profissional de Relações Internacionais, é aquele que se dedica à compreensão das dinâmicas do sistema internacional e à condução das relações políticas, econômicas, militares ou sociais entre os atores que povoam esse espaço, tais como os Estados Nacionais e as Organizações Internacionais.
A formação de um profissional das Relações Internacionais tem como ponto de partida um curso superior de duração média de quatro anos, que tem como uma de suas principais características a oferta de uma grade curricular que abrange diferentes áreas do conhecimento, sendo Política, Economia, História e Direito, seus principais pilares, aplicados ao cenário internacional.
Na Universidade da Amazônia - UNAMA, os futuros internacionalistas possuem ainda um importante diferencial: estudar e enxergar as Relações Internacionais a partir da Amazônia, região geopoliticamente estratégica, sob a qual recaem interesses e discussões internacionais.
Além disso, o curso de R.I da UNAMA se destaca por uma diversidade de atividades extracurriculares, que incentivam à aplicação de conhecimentos adquiridos em sala de aula, o que contribui para a formação de profissionais mais completos para um mercado de trabalho bastante exigente, como o de Relações Internacionais.
O internacionalista costuma ser um profissional com qualificação acima da média. Isso, graças ao domínio de diferentes idiomas e à sua formação acadêmica multidisciplinar, que o estimula ao desenvolvimento do pensamento crítico e visão multidimensional da realidade internacional e suas interfaces nos âmbitos nacional e regional.
Sendo assim, o bacharel em Relações Internacionais se mostra um profissional estratégico em tempos de avanços tecnológicos e velocidade da informação em escala global. No setor privado, pode atuar nos processos de internacionalização de empresas, conduzindo operações de comércio exterior ou negociando contratos e parcerias internacionais.
No setor público, pode construir uma carreira promissora na diplomacia, em agências de inteligência ou ainda em assessorias de relações internacionais de uma ampla variedade de órgãos e setores governamentais.
Há ainda outro nicho de mercado potencial para internacionalistas: os organismos internacionais. Sejam governamentais – como as Nações Unidas, MERCOSUL ou União Europeia –, ou Não Governamentais – como Greenpeace, Anistia Internacional, Human Rights Watch, entre tantas outras –, as organizações internacionais são um dos principais símbolos dos ideais das Relações Internacionais e, portanto, um ambiente de atuação por excelência para esses profissionais. É necessário ressaltar, porém, que são carreiras que exigem maior preparação e planejamento a médio e longo prazo, uma vez que os processos de seleção nesse meio costumam ser bastante exigentes e a concorrência internacional.
De todo modo, não há dúvidas de que os tempos de intensificação do processo de globalização que vivemos favorece o desenvolvimento da Academia e da atuação profissional em Relações Internacionais. Assim, o dia 26 de setembro, Dia do Internacionalista, é uma data para celebrar as conquistas e boas perspectivas profissionais para os bacharéis dessa área. Mas, acima de tudo, é uma data para se orgulhar de ser um agente que promove e fortalece relações construtivas entre povos e nações do mundo. Feliz Dia do Internacionalista!