Solidariedade humana: Parceria global sob todos os aspectos
O Dia Internacional da Solidariedade Humana, foi pela ONU (Organização das Nações Unidas) e é celebrado no dia 20 de dezembro,. Esta data representa um momento em que todos os olhares estão voltados para o futuro e onde metas e resoluções são estabelecidas para o novo ano que virá.
O Dia Internacional da Solidariedade Humana salienta a importância de agirmos, unidos, a favor das pessoas mais vulneráveis da sociedade. Uma das expressões mais profundas deste princípio é a Declaração do Milênio. Esta foi a Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.
Linklater (1949) é um autor da teoria crítica. Seu trabalho tem como prioridade a construção de uma teoria que de um lado desconstrói a clivagem tradicional entre teoria política e Relações internacionais e do outro, critica o pós-modernismo e possui influência das ideias de Emanuel Kant, criando um “projeto prático de estender a comunidade além do Estado-Nação”. Para este teórico, só através do esclarecimento sobre os constrangimentos à autonomia humana é possível promover a emancipação.
Linklater discute os conceitos de cidadania, nação e cosmopolitismo em que sua preocupação central é a extensão da comunidade política para além do Estado-nação e assim a emergência histórica de novas formas de organização política que sustentem uma tripla transformação da sociedade internacional. O que está em causa no trabalho de Linklater é afinal o desenvolvimento de formas de organização política que reduzam a desigualdade material e promovam a emancipação, que se demonstrem mais tolerantes e integrantes de diferenças culturais e que se revelem mais universalistas, expandindo as fronteiras da comunidade política de forma a integrar mais indivíduos, inclusive aqueles culturalmente externos a cada sociedade, na autodeterminação democrática de políticas que potencialmente os afetem .
O argumento de Linklater é amplo e complexo e está centrado no conceito de comunidade, revendo a separação entre as posições comunitarista e cosmopolitista e a natureza das barreiras moralmente relevantes de inclusão e exclusão da comunidade. Já que todos têm voz, e as regras dizem respeito somente ao procedimento e não ao conteúdo do diálogo, essa seria a forma mais adequada de determinar os melhores arranjos para a ordem social e de evitar a exclusão enquanto se celebra a diferença.
A solidariedade é um dos fatores que movem o mundo, sua importância para a sociedade é imensurável, sob vários aspectos, seja político, social ou ambiental. O modo como enxergamos a vida, as iniciativas que tomamos em relação aos nossos semelhantes, nos mostram que ninguém avança sozinho, todos precisam de todos, e a divisão de conhecimentos e experiências são meios de exercitar o amor ao próximo. A solidariedade humana é uma corrente do bem que deve ser mantida viva dentro de cada cidadão e que precisa ser praticada diariamente, não importando o motivo ou a ocasião.
Sendo assim, de acordo com de Andrew Linklater, e sua visão Harbemasiana, “todos somos essencialmente iguais”, fica evidente que não devemos menosprezar a força um do outro, deve haver uma consciência verdadeira em relação a solidariedade, para que como nação ou individualmente, possamos ajudar aqueles que necessitam de uma oportunidade. É preciso combater a discriminação generalizada em todos os segmentos, erradicar as doenças, o preconceito, a violência e a violação aos direitos humanos para que possamos ter a visão e a perspectiva de um mundo melhor e sem exclusão.
REFERÊNCIAS:
UNICRIO. Dia internacional da solidariedade humana. Disponível em: <http://unicrio.org.br/dia-internacional-da-solidariedade-humana-%E2%80%93-20-de-dezembro-de-2010/ > Acesso em: 16 de dezembro de 2017
INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA. Andrew Linklater e a Teoria Crítica das Relações Internacionais. Disponível em: <http://www.internacionaldaamazonia.com/single-post/2015/10/06/Andrew-Linklater-e-a-Teoria-Cr%C3%ADtica-das-Rela%C3%A7%C3%B5es-Internacionais > Acesso em: 16 de dezembro de 2017
MENESES SILVA, Marco Antônio de. Teoria Crítica em Relações Internacionais. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cint/v27n2/v27n2a01.pdf > Acesso em: 16 de dezembro de 2017