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O Movimento Antiarmas no mundo


O Movimento Antiarmas no mundo adquiriu o primeiro grande impulso durante a Guerra Fria, onde o planeta, dominado pela bipolaridade (EUA X URSS), presenciou o grande avanço na tecnologia bélica e na criação de armas capazes de dizimar a humanidade. Recentemente, o movimento recebeu repercussão nos Estados Unidos, especialmente, em virtude do massacre que resultou na morte de 17 estudantes na Flórida em fevereiro deste ano. Em resposta aos eventos semelhantes anteriores, a população realizou protestos e exigiu um posicionamento claro do governo.


O presidente Donald Trump, surpreendendo a base e aliados da campanha, se posicionou a favor de medidas mais severas na venda de armas. Nesse contexto, pôde-se observar que a nação com maior poder bélico do sistema internacional e preocupação quanto à segurança nacional, é a que mais sofre de ataques realizados por civis contra civis, marcando o país com uma geração de massacres.


Nesse viés, a perspectiva Idealista Clássica de Relações Internacionais, defende a visão progressista e otimista sobre a natureza humana, bem como o pacifismo de cunho cooperativo e transparente, como fundamental para o bem-estar global. O teórico iluminista Immanuel Kant (1795), autor do livro “À Paz Perpétua”, entende que o homem, dotado de razão, buscaria o bem-estar e o progresso da sociedade. De modo que a guerra passa a ser desconsiderada como elemento determinante nas Relações Internacionais, e a paz seria o objetivo principal das nações em conflito.


A Organização das Nações Unidas (ONU), símbolo concreto da ‘liga dos povos’ idealizada por Kant, possui papel fundamental na difusão e execução dos Direitos Humanos. As conferências, fóruns e sessões especiais realizadas pela ONU possuem como principais metas: o desarmamento multilateral e da limitação de armas. Estas são centrais para a manutenção da paz e da segurança internacionais, salvaguardando o direito à vida e a segurança.


Contudo, há um aumento na produção de armas pelas empresas bélicas e no investimento em segurança nacional pelos países. O terrorismo internacional, a ameaça de uma guerra nuclear entre Estados Unidos e Coreia do Norte, e as tensões que não param de crescer entre a Rússia e EUA intensificam o sentimento de insegurança.


As reuniões em busca da redução de produção e de uso de armas comprovam o papel central dos indivíduos nas Relações Internacionais e a busca do ser humano pelo bem estar global. O Nobel da Paz concedido a ICAN (Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares) demonstra a preocupação da sociedade nas consequências catastróficas no uso destas, a procura por “uma condição de paz permanente” e o repúdio à guerra, como ‘esporte dos reis’, beneficiando somente os Estados.


Referências

CASTRO, Thales. Teoria das Relações Internacionais / Thales Castro. – Brasília: FUNAG, 2016. DIAS, Reinaldo. Relações Internacionais: introdução ao estudo da sociedade internacional global / Reinaldo Dias. São Paulo: Atlas, 2010.

JATOBÁ, Daniel. Teorias das Relações Internacionais/ Daniel Jatobá; Antônio Carlos Lessa, Henrique Altemani de Oliveira (Coord.). – São Paulo : Saraiva, 2013

ONU Brasil. Disponível em: < https://www.nacoesunidas.org/ >. Acesso em: 01 de março de 2017

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