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Martin Luther King: o expoente da luta dos negros


Completando 50 anos de sua morte Martin Luther King foi um ativista que lutou pelos direitos dos negros nos Estados Unidos da América (EUA), na década de 60. Nascido em 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, desde cedo King teve contato com grandes nomes da sociologia e filosofia. Dentre eles, Mahatma Gandhi, que influenciou sua busca por igualdade social na sociedade norte americana, por meio do pensamento pacifista.


King protagonizou momentos na história norte americana com seus discursos que são lembrados até hoje. O mais famoso deles “I have e dream”, pronunciado em frente ao Lincoln Memorial, reuniu cerca de 200 mil pessoas em um período de muita tenção para os ativistas negros. King e muitos dos seus companheiros negros sofriam perseguição e ameaças de morte de grupos racistas além de resistência de algumas repartições do governo que tratavam as reivindicações dos negros como algo infindável.


King sempre presou pelo pacifismo nas suas manifestações, apesar de muitas delas serem duramente repreendidas pelas autoridades da época. Selma é um grande exemplo disso, pois a marcha que tinha o objetivo de caminhar por 85 quilômetros, pela rodovia de Selma até chegar ao estado do Alabama, foi duramente repreendida pela polícia local. A manifestação foi veiculada em rede nacional pela televisão e chocou muitos cidadãos americanos não familiarizados com a violência que era relegada aos afrodescendentes. O episódio deu mais força e validade a luta de King, pelo voto dos negros norte-americanos.


Ao lembrar dos episódios de racismo na sociedade americana nos últimos anos, pode-se constatar que a luta de King, por igualdade de direitos entre negros e brancos continua muito viva. A morte de cidadãos afrodescendentes, protagonizada pela polícia americana ou a marcha nazista em Charlottesville, Virginia, comprovam que o racismo do século passado infelizmente não foi corrigido na sociedade atual.


Lembrando o legado deixado por Martin Luther King, os 50 anos de sua morte representam os avanços que a sociedade global precisa alcançar para tornar real o “I have e dream”



REFERÊNCIAS:


BBC. ‘Sou nazista, sim’: o protesto da extrema-direitas dos EUA contra negros, imigrantes, gays e judeus. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/internacional-40910927http://www.bbc.com/portuguese/internacional-40910927>. Acessado em: 22 de Abri. 2018.

CARTA CAPITAL. Quem foi Martin Luther King. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/diversidade/quem-foi-martin-luther-king>. Acessado em: 22 de Abri. 2018.

EL PAÍS. Missouri, o Estado americano que é um destino de risco para os negros. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/03/internacional/1501796054_564954.html>. Acessado em: 22 de Abri. 2018.

KING, Martin Luther. Trad. LOPES, Sérgio. Um apelo à consciência: Os melhores discursos de Martin Luther King.


Rio de Janeiro: Brasileira, 2006.


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