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Syriana – A indústria do petróleo


Direção: Stephen Gaghan;

Gênero: Drama, Suspense;

Elenco: George Clooney, Christopher Plummer, Jeffrey Wright, Chris Cooper, Matt Damon, Amanda Peet;

Data de lançamento: 10 de fevereiro de 2006;

País de Origem: EUA.


O filme baseado no livro autobiográfico “See No Evil” do ex-agente da CIA (Central Intelligence Agency) Robert Baer – com o nome fictício de Bob Barnes no filme – conta de maneira dinâmica, várias histórias distintas, mas interligadas pelo mesmo plano de fundo causal: o petróleo no Oriente Médio.

Trazendo personagens como: o agente, o consultor do governo norte-americano; dois príncipes que aspiram ao trono de um país árabe fictício; um empresário dono de uma empresa que detém os direitos de exploração de petróleo no Cazaquistão; o advogado encarregado de investigar a fusão entre duas empresas do ramo de petróleo; iraquianos pobres que perdem os empregos,. O filme de Gaghan nos aproxima da realidade que permeia este cenário, já que tais personagens correspondem aos polos envolvidos na situação da exploração de petróleo do Oriente Médio.

Atualmente, a região ainda se encontra a mercê dos interesses estrangeiros em seus recursos naturais, fazendo com que os vários países que a compõe sofram a intervenção de países ocidentais maiores no Sistema Internacional, o que não deixa muita alternativa a seus governantes e à sua sociedade, além de ceder às vontades dos Estados maiores. Como já ocorrido em diversas regiões do Oriente Médio, os Estados Unidos e seus aliados (mais comumente Reino Unido e França) unem-se para protagonizar essas intervenções e sobrepor e impor seus interesses de exploração, fazendo o que for necessário para alcançá-lo, seja manipulando as respostas da mídia ocidental, ou por meio de bombardeios.

Nesta sexta-feira (13) de abril de 2018, os EUA e seus aliados bombardearam a Síria, alegando a repressão a utilização de armas químicas na região por seu governante Bashar al-Assad, mesmo sem uma comprovação a agência responsável pela fiscalização do uso de armas químicas (OPAQ/OPCW – ONU) ou sem a autorização oficial dos parlamentos destes países.

Apesar da alegação ainda há controvérsias quanto ao uso de armas químicas na região e, pelo histórico já apontado destes países nas riquezas do Oriente Médio, podemos apontar interesses geopolíticos. O filme faz um ótimo papel em descartar as categorizações de seus personagens por “mau” ou “bom” nesta história, já que a situação por um todo, tanto a retratada no filme quanto a verídica, é mais complexa do que simples dualidades e predeterminações de papéis de “heróis” e “vilões”. Gaghan, tenta então, com suas diferentes histórias, nos levar à reflexão retratando as diversas faces do conflito internacional em suas mais distintas nacionalidades, origens, papéis governamentais ou a ausência destes.

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