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A economia da América Latina e os empréstimos internacionais


Fonte: Exame (2018)

A América Latina foi que mais sofreu reformas e políticas do pensamento dos neoliberais, principalmente, quando abriu para o consenso de Washington. Na perspectiva da política liberalista a intervenção do Estado juntamente com a economia gera grandes problemas para um país, o ideal proposto por eles (os neoliberais) seria a total liberdade de mercado, limitando o Estado e a privatização de empresas estatais. A função do Estado seria apenas como um gerador de proteção aos direitos civis e aos cumprimentos/efetivação de acordos.

O Estado desenvolvimentista na América Latina entrou em crise na década de 80, vivendo momentos perniciosos na sua economia, com aumento da crise financeira e a dívida externa. Atualmente, os países latinos apresentam um crescente poder econômico, em comparação ao seu passado. Segundo o The World Bank os dois países sul-americanos lideram a economia que são: Brasil: 2,4% em 2018 e 2,8% em 2019 e Argentina: 2,7% em 2018 e 2,8% em 2019.

Mesmo com esse salto positivo na economia latina 31 países da ALC terminaram o ano de 2017 com déficits fiscais gerais e a dívida pública, entre eles está a Argentina. Durante sua crise em 2001, causou desconfiança dos investidores, complexidade de empréstimos, inflação alta, saída de empresas estrangeiras e diminuição das reservas em dólar. Ao longo desses dezessete anos o governo tentou se recuperar adotando medidas de renegociação das dívidas, adotou vários planos anti-crise, incluindo vários aumentos de impostos e decretando moratório.

No atual governo de Mauricio Macri, sua popularidade caiu devido: o Banco central aumenta taxas de juros, a moeda despencando, utilizando grande parte de suas reservas em dólares e inflação disparada. Procurando a ajuda do FMI (Fundo Monetário Internacional) e tentando obter uma confiança de investidores para não ocorrer uma nova corrida cambial. No dia 15 de Maio de 2018, o Banco Central renovou o total de uma dívida que seria vencida nesse mesmo dia, diminuindo o débito que antes era de US$ 27 bilhões de dólares para US$ 15 bilhões de dólares.

Neste cenário, os neoliberais caracterizam essa crise econômica recorrente nos países latinos-americanos aconteceu devido uma intervenção do Estado maior que o necessário, a dificuldade de controlar suas dívidas externas.

Para neoliberais as relações internacionais vão além do Estado, há uma variedade de atores que se relacionam e geram dependência mútua. A economia, por exemplo, segundo tabuleiro no Xadrez Tridimensional de Nye e Keohane, foi fundamental na relação dos países latino-americanos, tendo em vista que a relação multipolar da América Latina formou uma cooperação, que busca melhores condições econômicas para esses países e outras nações do mundo, a Cepal. As instituições, como terceiro nível de governança global, como o FMI foram essenciais para controlar as finanças e a economia internacional para uma instabilidade financeira.


Referências

EL PAÍS. Dois anos de Macri: da forte recessão de 2016 à recuperação perto das eleições. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/19/internacional/1508440676_071292.html>. Acessado em: 16 de Mai. 2018.

EXAME. BC da Argentina passa por teste e consegue rolar dívida bilionária. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/economia/bc-da-argentina-passa-por-teste-e-consegue-rolar-divida-bilionaria/>. Acessado em: 16 de Mai. 2018.

EXAME. Hoje é um dia decisivo na Argentina e, por tabela, no Brasil. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/economia/lebacs-dia-decisivo-na-argentina-e-por-tabela-

no-brasil//>. Acessado em: 16 de Mai. 2018.

THE WORLD BANK. Crescimento ganha força na América Latina e o Caribe: Agora é hora de fortalecer a base fiscal para crescimento inclusivo. Disponível em: <http://www.worldbank.org/pt/news/press-release/2018/04/17/perspectivas2018/>. Acessado em: 16 de Mai. 2018.

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