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Gina Haspel: carreira na CIA e casos de tortura na prisão secreta na Tailândia


O mandato do presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump ,é carregado de polêmicas que vão desde suas declarações públicas a nomeações para cargos políticos. A indicação de Gina Haspel para dirigir a Central Intelligence Agency (CIA) é cercada de controvérsias visto que seu nome está envolvido em casos de tortura contra prisioneiros suspeitos de integrarem grupos terroristas.

Gina Cheri Haspel começou a trabalhar na CIA em 1985 e fez carreira integrando várias operações, incluindo aquelas consideradas secretas. Seu trabalho como agente da CIA ganhou visibilidade no cenário político americano após os atentados de 11 de Setembro de 2001.

As missões a fim de repreender possíveis suspeitos de terrorismo na prisão secreta da Tailândia indicam, através de relatos de dois prisioneiros, práticas brutais de tortura sob a supervisão de Haspel. Os sauditas Abd al-Rahim al-Nashiri e Abu Zubaydah afirmam que dentre as práticas de tortura, havia a uma simulação de afogamento e que Zubaydah, chegou a ser afogado 83 vezes,em um mesmo mês.

A postura da então indicada para o mais alto cargo da CIA é claro “ser muito dura com os terroristas”, segundo as palavras de Trump. E por ter essa linha de ação, no que depender do presidente americano ela terá uma cadeira cativa no seu governo. Contudo, Haspel ainda precisará passar por uma sabatina no senado.Quando observado que precisaria falar sobre o envolvimento de sua administração na prisão secreta chamada de “black site” a agente da CIA, ela recusou a indicação para dirigir a agência onde fez carreira. Foi então que Trump insistiu para que a mesma aceitasse a nomeação para o cargo.

Haspel não deve se preocupar apenas com a sabatina do congresso americano. As organizações que lutam pelos Direitos Humanos como o Centro Europeu de Direitos Humanos e Constitucionais (ECCHR), pediu ao governo da Alemanha a prisão de Haspel pelos crimes de tortura.Estas instituições representam os dois prisioneiros sauditas. Outro caso é o relatório com mais de seis mil páginas que descrevem as práticas de tortura que podem comprometer ainda mais seu nome.

A indicação de Haspel deixa claro para os americanos - e para o mundo - em especial ao Oriente Médio que a política de Donald Trump, quanto ao terrorismo será com mãos de ferro. Trump demonstra que está aberto ao diálogo de forma seletiva com seus aliados e rompe acordos e tratados quando sua política internacional é colocada em xeque por aqueles que não concordam com suas medidas.


Referências

BIOGRAPHY. Gina Haspel Biography. Disponível em: <https://www.biography.com/people/gina-haspel>. Acessado em: 26 de Mai. 2018.

EL PAÍS. Cercada por escândalo de tortura, Gina Haspel tem apoio de Trum para dirigir a CIA. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/07/internacional/1525708585_040061.html>. Acessado em: 26 de Mai. 2018.

G1. Veja quem é Gina Haspel, a primeira mulher a comandar a CIA. Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/veja-quem-e-gina-haspel-a-primeira-mulher-a-comandar-a-cia.ghtml>. Acessado em: 26 de Mai. 2018.

VOA AFRIQUE. La nomination de Gina Haspel à la tête de la CIA approuvée em commission. Disponível em: <https://www.voaafrique.com/a/la-nomination-de-gina-haspel-%C3%A0-la-t%C3%AAte-de-la-cia-approuv%C3%A9e-en-commission/4396376.html>. Acessado em: 27 de Mai. 2018.

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