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A negativa do Brasil a COP 25


A COP (Conferência das Partes) é um acordo internacional no campo de atuação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a mudança climática, que reuni todos os países membros envolvidos, sobre a redução da emissão de gases estufa e desmatamento, com o objetivo de avaliar as obrigações exercidas pelos signatários e os meios determinados, elaborar e auxiliar as medidas adotadas na questão da mudança climática e seus efeitos. O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou a retirada do Brasil na candidatura de sediar a próxima COP 25, em 2019. Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que a retirada foi devido às restrições orçamentais e fiscais do governo brasileiro, alegando as necessidades financeiras que o país enfrenta, e que a realização da convenção não seria favorável para o país.

O paradigma neoliberal, ao contrario da perspectiva neorrealista, na qual, os principais contribuintes das Relações Internacionais constituem a temática de segurança, veem o Estado como principal ator unitário. O neoliberalismo é um aprimoramento do liberalismo clássico, com a emergência de novos atores, dando ênfase a cooperação entre os Estados e não ao conflito, um via de cooperação através do interesse entre os membros envolvidos assim tornando uma estabilidade pacifista entre os países, por meio da relação de ganha-ganha, ou seja, os atores dependem uns dos outros.

A agenda diplomática ambiental atribui á uma dinâmica multilateral que induz aos países cooperarem por um fator alarmante. Nessa questão, o fator climático que cada vez mais está se propagando ao redor do mundo, através de queimadas, furações, enchentes, entre outros, representa uma grande preocupação para os países afetados. Desde o Acordo de Paris, as nações estão se posicionando através de agendas globais para a diminuição do efeito climático, seguindo então para próxima convenção, a COP 25, que até então estava prevista para ser sediada no Brasil, todavia sua retirada foi anunciada pelo governo brasileiro. Para os neoliberais, o mecanismo de cooperação deve ser obtido através dessa convenção internacional que visa uma ação mutua para combater um conflito global como a questão do aquecimento global. A negação de participar dessa ação, feita pelo Brasil, pode afetar outras esferas como à econômica por conta da relação ambiental e agropecuária, ou seja, muitos países não querem estar vinculados a um país que não coopera para realização de uma ação benévola para a sociedade global, por isso deve-se estabelecer uma relação mutua, de ganha-ganha, para todos.

Sabendo que o Brasil é o sétimo maior emissor de gases poluentes e ao mesmo tempo possui uma vasta reserva ambiental, sua desvinculação poderá acarretar sérios problemas ambientais, tendo em vista que o Brasil é um grande protagonista dessa conferência.






Referências


UOL. O que significa para o país deixar de sediar a COP 25? .Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2018/11/28/o-que-significa-para-o-pais-deixar-de-sediar-a-cop-25.htm>. Acesso em 11. Dez.2018


G1. Decisão de não sediar a COP 25 pode ajudar a comprometer economicamente o país. Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/blog/amelia-gonzalez/post/2018/11/30/decisao-de-nao-sediar-a-cop-25-pode-ajudar-a-comprometer-economicamente-o-pais.ghtml>. Acesso em 11. Dez.2018

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